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08/01: Olimpio Junior defende anistia em audiência pública na Alep

  • Foto do escritor: Olimpio Araujo Junior
    Olimpio Araujo Junior
  • 26 de mai.
  • 3 min de leitura

"Você pode colocar o comunismo no poder através do voto, mas você não consegue tirar o comunismo do poder através do voto”


O vereador de Curitiba, Olimpio Araujo Junior (PL) foi um dos participantes da audiência pública "Paraná pela anistia", realizada na sexta-feira (23/05) na Assembleia Legislativa do Paraná. Ele fez um duro pronunciamento em defesa da anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro.


"A luta pela anistia não é uma luta simplesmente pelos presos políticos que estão hoje sendo tratados como se fossem criminosos pelo Supremo Tribunal Federal. A luta pela anistia e uma luta pela liberdade de todos os brasileiros”. Ele ainda destacou que “aquele que se omitir dessa luta esta sendo conivente com o sistema ditatorial que esta sendo implantado no Brasil”.


Olimpio também contextualizou o atual cenário politico com base em uma linha do tempo que, segundo ele, demonstra uma articulação antiga iniciada em 1990, com a criação do Foro de São Paulo. O vereador relacionou os casos da Nicarágua e da Venezuela como alertas a situação brasileira: “As liberdades dos cidadãos são retiradas aos poucos, como um sapo que esta cozinhando dentro de uma panela. Nos somos os sapos nessa panela comunista, nessa ditadura da toga que esta sendo implantada dentro do nosso país”.



Ele encerrou sua fala com um alerta: “Se nos não agirmos em 2026, se nos não conseguirmos mudar isso, nos não vamos tirar eles de lá nunca mais. Porque você pode colocar o comunismo no poder através do voto, mas você não consegue tirar o comunismo do poder através do voto”.


O evento foi proposto por iniciativa do deputado Ricardo Arruda, que afirmou: “Nos temos hoje presos políticos, uma prisão coletiva que não existe no nosso Código Penal. Isso e, pessoas todas ficha limpa, ninguém com nenhum problema, e famílias que foram destruídas, que estão la condenadas, na cadeia, sem prova, sem arma, sem nada”. O objetivo do encontro, explicou o deputado, é “dar o pontapé inicial na Assembleia Legislativa do Paraná e começar a comunicar todas as Assembleias do Brasil para que todas façam um movimento igual ao nosso”.


Vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (PL), defendeu que no Brasil deve haver segurança jurídica, respeito à Constituição e a todo ordenamento. “Eu entendo que esse processo, que envolve essas pessoas que participaram daqueles atos, não está atendendo à legislação pátria. Estão atendendo, na verdade, a uma narrativa, a um extrapolamento da cúpula do Poder Judiciário para punir essas pessoas por algo que eles acreditam que possa ter acontecido ou que seja a intenção dessas pessoas, mas que elas estão sendo lesadas em seus direitos”, disse. Para ele, o assunto deve sim ser discutido. “É importante que a gente se posicione, que debata, que venha a trazer luz. Eu estou em defesa da Constituição Brasileira, quem está atacando a Constituição é o pessoal que é responsável por esse julgamento”.    


De forma online, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) também participou do debate. “O mundo inteiro vem bater à porta da Casa Branca, vem buscar aqui nos Estados Unidos, um espaço para uma mesa de negociação, uma janela de oportunidade comercial, e no meio disso tudo, conseguimos ter sucesso em buscar espaço para o Brasil, para dizer que existe violação de direitos humanos no Brasil e uma democracia definhando”, disse ele que está vivendo atualmente em Washington DC, nos Estados Unidos. Para ele, “o Brasil não vive uma democracia saudável. Vive uma democracia disforme, que mais parece com uma ditadura”.

Regras quebradas

“Quando não há mais mecanismos jurídicos a combater a injustiça, a única saída para o povo é a anistia. O povo que criou a lei, a lei está sendo manifestamente descumprida e cabe ao povo exigir que o Estado retome o respeito à legislação”, afirmou o advogado criminalista, Jeffrey Chiquini. De acordo com ele, a audiência pública é para mostrar a força e o poder do povo. “O povo deve limitar o poder do Estado que foi pelo povo criado. O Estado não pode voltar a ser um leviatã e se voltar contra o povo”, afirmou. Para ele, “a anistia é o povo retomando o poder, o seu local de fala. O Estado que se volta contra o povo é uma ditadura”.


Também participaram do evento, os deputados Tito Barichello (União), Gilson de Souza (PL), os vereadores Guilherme Kilter (Novo), Delegada Tathiana Guzella (União), Bruno Secco (PMB) e o advogado Marcelo Barazal. Ao final da audiência, o público presente teve a oportunidade de relatar suas experiencias e opiniões sobre o tema.




Acompanhe a audiência pública na íntegra:



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