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ANISTIA SIM: "Centrão decidirá o futuro do Brasil", analisa líder do PL em Curitiba

  • Foto do escritor: Olimpio Araujo Junior
    Olimpio Araujo Junior
  • 13 de mar.
  • 2 min de leitura

Olimpio Araujo Junior explicou que os partidos do Centrão estão "mudando a fachada para verde e amarelo", de olho nas eleições de 2026.

O vereador de Curitiba, líder do PL, Olimpio Araujo Junior, explicou o xadrez político que resultará na possível aprovação da Lei de Anistia dos condenados pelo episódio de 08 de janeiro de 2023. "Será uma “derrota gigantesca para o regime lulista e para o Supremo Tribunal Federal, que já está sangrando”. Olimpio fez uma análise sobre as articulações da matéria que tramita em Brasília - DF.

“A esquerda depende da narrativa do golpe imaginário de 8 de janeiro para manter Bolsonaro fora das eleições, e assim, o Centrão decidirá o futuro do Brasil", afirmou o vereador Olimpio Araujo Junior, em transmissão no canal Mundo Polarizado, no Youtube.

Ele explicou que os partidos do Centrão apoiam a anistia porque estão de olho nas eleições de 2026 e muitos deputados precisam dos votos da direita para se reeleger. Por isso, "mudam a fachada para verde e amarelo".

“Muitos partidos que estavam com ministérios do governo Lula já estão desembarcando para iniciar a campanha patriota para 2026. Não existe argumento melhor para esses deputados do que apoiar a anistia do 8 de janeiro."

Olimpio detalha ainda que o governo Lula entrou em alerta com a informação de que Bolsonaro conseguiu apoio suficiente na Câmara dos Deputados para aprovar a Lei de Anistia. O projeto precisa ser aprovado por 257 dos 513 parlamentares para virar lei, e, segundo Olimpio, lideranças do PT já calculam que esse número foi alcançado.


Ele informou ainda que apoiadores de Bolsonaro afirmam que ainda não há segurança absoluta para aprovar a matéria, mas a maioria está próxima. Hoje, há 237 votos, faltando apenas 20 para atingir o mínimo e que Lula pode tentar comprar deputados com emendas bilionárias para evitar a aprovação,

"A fonte secou. Não há mais dinheiro para sustentar emendas nem o próprio governo, que está quebrado. Esses deputados sabem que precisam escolher entre mais uma emenda ou a reeleição em 2026."

Para conseguir a aprovação, falta atrair o apoio do Republicanos, partido presidido por Marcos Pereira. Bolsonaro já conversou com Gilberto Kassab (PSD), Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil) e pode se reunir com Pereira nos próximos dias. Se o Republicanos garantir apoio de parte da bancada, o PL deve levar a proposta ao plenário nas próximas semanas.

“A base de Lula deve opor forte resistência, mas Lula não tem mais base política suficiente. Em recente evento, ele admitiu que só tem 77 deputados fiéis, de um total de 513", concluiu Olimpio.

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