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Vereador Olimpio contesta homenagem a grupo abortista e pede conscientização para adoção

  • Foto do escritor: Olimpio Araujo Junior
    Olimpio Araujo Junior
  • 31 de mar.
  • 2 min de leitura

"A conscientização da adoção é muito mais importante do que a conscientização pró-aborto”


Pai de duas filhas adotivas, o vereador Olimpio Araújo Júnior (PL) usou sua experiência pessoal para reforçar sua posição contrária ao requerimento de votos de aplausos ao Coletivo Juntas Paraná, grupo que defende, entre outras pautas, a legalização do aborto. “Minhas filhas só estão vivas porque suas mães biológicas, mesmo diante de dificuldades, optaram pela vida”, declarou Olimpio durante a sessão desta segunda-feira (31) na Câmara Municipal de Curitiba. Ele argumentou que a interrupção da gravidez “não é apenas uma questão de direitos, mas de assassinato de crianças”, independentemente do tempo de gestação.


O parlamentar destacou que há mais de 40 mil casais na fila de adoção no Brasil, enquanto menos de 8 mil crianças estão aptas a serem adotadas, de acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. Para ele, muitas mães desconhecem a possibilidade de entregar seus filhos legalmente para adoção sem sofrer qualquer consequência negativa, e que essa conscientização deveria ser priorizada. Ele também citou sua experiência familiar para ilustrar a importância da adoção. “Minhas filhas serão grandes mulheres, só estão vivas porque duas mães, felizmente, por mais que estivessem em alguma situação inconveniente, optaram pela vida e não pelo assassinato”, afirmou.


Além disso, Olimpio defendeu a necessidade de informar mulheres em situação de vulnerabilidade sobre a adoção como alternativa segura. “Existem muitas famílias que querem essas crianças e estão dispostas a adotar no primeiro dia que você sair do hospital. Muitas mães não têm a ideia de que elas podem doar seus filhos sem consequências negativas. A conscientização da adoção é muito mais importante do que a conscientização pró-aborto”, declarou.


O vereador também questionou a autora da proposta, vereadora Professora Angela (PSOL), sobre a postura do coletivo que defende a causa “antirracista”, de também defender a eliminação de crianças negras. “Vidas negras não importam para a senhora? Porque para mim, elas importam”, disse ao destacar que suas duas filhas adotivas são negras.


Ele ressaltou ainda que, além de interromper uma vida, o aborto coloca em risco a saúde da gestante. Ao final, solicitou que a votação da moção ocorresse de forma nominal, reforçando sua oposição à homenagem ao coletivo. Encerrada a discussão, que teve a participação de outros colegas vereadores, a moção foi rejeitado pelo plenário. 



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