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Vereador Olimpio fala em "holocausto de crianças" ao criticar Resolução do CONANDA

  • Foto do escritor: Olimpio Araujo Junior
    Olimpio Araujo Junior
  • 7 de abr.
  • 2 min de leitura

A discussão sobre o aborto ocorreu durante sessão plenária, com a presença de manifestantes pró-vida.



Na sessão desta segunda-feira (7), na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Olimpio Araujo Junior (PL), líder do Partido Liberal, fez um pronunciamento contundente contra o aborto e contra a Resolução nº 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). A fala ocorreu durante a votação de uma moção de protesto ao CONANDA, apresentada por parlamentares da base conservadora, que acabou sendo aprovada em plenário. Do lado de fora do Palácio Rio Branco, um caminhão de som transmitia mensagens pró-vida, e manifestantes se posicionaram com cartazes e terços no plenário contra o aborto. 


Olimpio utilizou o termo “holocausto” para denunciar o que considera uma política sistemática de eliminação de vidas inocentes: “Eles direcionam sempre para o holocausto de crianças e bebês pobres e negros”, afirmou. Para o vereador, a resolução estabelece uma lógica perversa, ao encaminhar meninas de até 14 anos para a realização do aborto, sem considerar o papel dos pais ou responsáveis na decisão.


Na tribuna, Olimpio apresentou um testemunho pessoal para reforçar seu posicionamento. Relatou que suas duas filhas foram adotadas, e afirmou que, se as mães biológicas tivessem seguido as “narrativas da esquerda”, essas crianças estariam mortas. “Hoje são superprodutivas para a sociedade, cristãs, de direita, ambas com sonhos pela frente”, declarou, usando o exemplo como símbolo do potencial de vida que, segundo ele, está sendo descartado por uma política pública que ele considera irresponsável. 


O parlamentar finalizou o discurso com um chamado: “Essa resolução que foi proposta deve ser rechaçada de forma definitiva. É um recado para toda a sociedade: a maioria da população é contra o assassinato de crianças, e isso não vai passar aqui na Câmara”. E completou: “Temos pessoas decentes aqui — homens e mulheres que defendem os valores da família, da vida e de tudo aquilo que nos honra. Não vamos aceitar mais a defesa de assassinatos dessa forma”.


Movimento Pró-Vida

Desde que foi publicada, a resolução 258/2024 do Conanda tem recebido críticas de movimentos pró-vida, que acusam o conselho de não prever limite gestacional para a interrupção de gravidez decorrente de estupro, extrapolação de competência e violação dos direitos dos pais, ao prever hipóteses em que meninas menores de 14 anos poderão optar pelo aborto legal, ainda que sem o consentimento dos responsáveis legais. Esses grupos consideram que, no conjunto das medidas, o Conanda acaba por incentivar o aborto, em detrimento de outras opções, como entregar o bebê para adoção.

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